O NÃO TRATAMENTO DA DISTIMIA

Pacientes com distimia não raramente são tratados de forma inadequada ou não recebem tratamento algum. O não tratamento da distima deve-se a vários fatores. O primeiro seria o não reconhecimento deste transtorno, visto ser confundido com “o jeito da pessoa ser”. Outro fator seria a percepção de que não existem opções psicoterapêuticas ou farmacológicas  para a distima, isto é, não há remédio para ela. Por fim, a crença de que distimia seja um transtorno de personalidade que requer psicoterapia de longo prazo. Estes fatores normalmente acarretam no não tratamento da distima, que só será diagnosticada e tratada adequadamente quando se sobrepuser um episódio de depressão maior.

Hoje se sabe que tanto a medicação quanto abordagens psicoterápicas de curto prazo, como a terapia cognitivo-comportamental, podem trazer uma considerável melhora dos sintomas e na qualidade de vida.

 

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