Karimu significa “bem-vindo” em Suahili, língua falada na Tanzânia. A Fundação Karimu, é a fundação na qual me candidatei para ir para a Tanzânia. Foi fundada por um casal de professores americanos que, após visitarem esta vila no interior da Tanzânia em 2007, decidiram ajudá-los. O objetivo inicial era reformar a escola de ensino médio local, que na época era feita de barro e tinha o telhado de sapê parcialmente caído, o que obrigava os alunos a terem aulas no pátio da escola. Fundaram a Karimu e iniciaram tal projeto em 2008. A partir de então nunca mais deixaram de anualmente irem, realizando vários outros projetos e melhorando consideravelmente a qualidade de vida daquela população. O projeto deste ano, 2016, era a conclusão de uma maternidade. A vila se chama Dareda, tem 12 mil habitantes, e fica a 250 quilômetros da capital da Tanzânia, Dodoma. As pessoa moram em casas de barro com telhados se sapê, sem água encanada nem energia elétrica, espalhados pela região. Esta região, por ser mais alta, é tipo floresta, com muitas árvores e faz bastante frio (11 graus pela manhã) durante o inverno, diferente das demais regiões da Tanzânia onde predomina a savana. Para chegar a Dareda, voei de São Paulo para a África do Sul, de lá para Nairobi, no Kênia e de Nairobi para Kilimanjaro, já na Tanzânia. Em Kilimajaro me encontrei com os demais voluntários e fomos de ônibus até Arusha, onde dormimos. Noutro dia, após 4 horas de viagem chegamos a Babati, cidade mais próxima de Dareda onde deixamos nossos passaportes para obtermos o visto de voluntários. Seguimos para uma escola evangélica agrotécnica onde seria nosso alojamento. Desta escola até o local onde iríamos trabalhar seria uma hora a pé por uma trilha. Nesta escola eu dormia no meu saco de dormir em cima de uma cama e com um mosquiteiro que havia levado. O banho era frio e comíamos todos juntos num refeitório. Algumas fotos do local (onde dormia, a cozinha, a escola e o refeitório)
